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Oratória no Tribunal do Júri - 3ª edição
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Oratória no Tribunal do Júri - 3ª edição

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Autor: Ernesto Coutinho Júnior

Edição: 3ª

Ano: 2025

Editora: Cronus

Paginação: 352

Encadernação: Brochura

Formato (cm): 16x23

Altura (cm): 23

Largura (cm): 16

Profundidade (cm): 3.0

Peso (kg): 0.682

ISBN: 9786583408020


INCLUI

• Cadeia de Custódia

• Falsas Memórias

• A Mentira nos Tribunais

• Heurística, Retórica e Dialética

• Casos Concretos

• Livro Áudio

• Modelos de Petições On-line

 

 

SINOPSE

O poder persuasivo e convincente da oratória manifesta a força do espírito que rege o congraçamento das atenções para a conciliação do intercenso no tribunal, que converge para a escalada da vitória de um trabalho digno e do mais conceituado mérito, em favor do ofício de um advogado. Alicerçando a importância da influência da oratória, Latino Coelho comentou que: “de todas as artes a mais difícil é a palavra; tem que ser o mágico que encante e o lógico que convença, sem manhas e nem artifícios”. A habilidade do discurso tem no seu poder de eletrizar a percepção e atenção dos expectadores, em especial, um fator peculiar ao dom, sobre isto, todos sabem que Kenedy e Hitler, tinham em comum, independentemente de ideologia, uma habilidade incrível de fazer uma retratação rápida, admirável, do objeto de seus discursos ao ponto de hipnotizar multidões. Não era questão apenas técnica, se bem que a técnica e a experiência dia após dia permitirá um progresso passo a passo daqueles que lidam em um ofício e paralelamente fazem uso da oratória. Não é de desanimar, o fato de que existam pessoas que tem uma facilidade para o desempenho importante de extrair uma prática; a instituição da linguagem, através da riqueza que deflui do glossário e estrutura gramatical, através de seus métodos, permite ao aspirante ou o veterano desagradado, um aprimoramento e enriquecimento, quando do uso da observação, técnica e experiência gradativa na coexistência com a arte da argumentação. Portanto, ou de uma forma ou de outra, não há como se fugir ou se excluir da aproximação e uso da boa oratória, principalmente por um advogado, quando a palavra é sem dúvida uma das ferramentas mais importantes do uso do seu ofício. Em nossa instituição, adornada pela riqueza dessa característica profissional determinante, que são expressas na arte de interpretar, na arte da oratória, e no senso do discernimento; temos uma alavanca forte para também no caso particular da sustentação oral na última instância. Este apêndice importante, corretor de uma determinação ilógica, merece um tratamento cada vez mais forte e dinâmico. Essa investida na correção de erros de interpretação de um tribunal ou do judiciário permitirá eliminar as deformidades oriundas de hábitos tão costumeiros, que poderiam virar tradição, bem como, consolidar no sentido sustentável, o direcionamento do trabalho do sistema jurídico, em prol dos segmentos da democracia e de todas as instituições recorrentes.


Sumário

1. Introdução

2. Análise heurística

3. Petição de princípio oculta

3.1. Perguntas em desordem

3.2. Encolerizar o adversário

3.3. Perguntas em ordem alternada

3.4. Pista falsa

3.5. Salto indutivo

3.6. Manipulação

3.7. Alternativa forçada

3.8. Falsa proclamação de vitória

3.9. Modalidades do argumentum ad hominen

3.10. Distinção de emergência

3.11. Uso intencional da mutatio controversiae

3.12. Fuga do específico para o universal

3.13. Uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversário

3.14. Falsa alegação de petitio principii

3.15. Impelir o adversário ao exagero

3.16. Falsa reductio ad absurdumI

3.17. Falsa instância

3.18. Retorsio argumenti

3.19. Usar a raiva

3.20. Argumento ad auditores

3.21. Desvio

3.22. Argumentum ad verecundiam

3.23. Incompetência irônica

3.24. Rótulo odioso

3.25. Negação da teoria na prática

3.26. Resposta ao meneio de esquiva

3.27. Persuasão pela vontade

3.28. Discurso incompreensível

3.29. Tomar a prova pela tese

3.30. Último estratagema: ofensas pessoais

4. Como escapar do pensamento convencional?

4.1. Função persuasiva (argumentação e oratória)

5. Função heurística

6. Fundamento sofístico da retórica

7. Isócrates ou Platão?

8. Retórica de cozinha

9. Aristóteles, a retórica e a dialética

9.1. Uma definição mais modesta

9.2. A argumentação de Aristóteles

10. O que é dialética?

10.1. A dialética é um jogo

10.1.1. Tudo para ganhar

10.1.2. Respeitar as regras do jogo

10.1.3. Unidade do jogo dialético

10.1.4. Função homilética da dialética

11. Dialética e retórica

11.1. O que elas têm em comum

11.2. Dialética, parte argumentativa da retórica

11.3. Modalidade da retórica

11.4. O sistema retórico

11.4.1. As quatro partes da retórica

11.5. Invenção

11.5.1. Os três gêneros do discurso

11.5.2. Os três tipos de argumento: etos, patos e logos

11.6. Quais são os pilares da retórica?

11.7. Quem eram os sofistas?

12. Como Aristóteles inventou os princípios da redação web?

13. Provas extrínsecas e provas intrínsecas

14. Persuasão e retórica

14.1. Os três gêneros da persuasão

14.2. Diretriz geral da persuasão

14.3. As repetições

14.4. A premissa básica da retórica

14.5. Elaboração de um discurso

14.6. A retórica platônica evidenciava a verdade

14.6.1. Evidenciava a verdade

14.7. Forma e conteúdo (o sentido pejorativo da retórica)

14.8. Retórica branca (persuasão)

14.9. Retórica negra (manipulação)

15. Retórica

15.1. Natureza e finalidade da retórica

15.2. Conflito entre retórica e filosofia

15.3. A Retórica de Aristóteles

15.4. As três espécies de retórica ou gêneros de discurso

15.5. As espécies de retórica e respectivos tópicos

15.5.1. Retórica deliberativa

15.5.2. Retórica e epidíctica

15.5.3. Retórica judicial ou forense

15.6. Definição da retórica e sua estrutura

16. Ironia e maiêutica

16.1. Ironia

16.2. Maiêutica

16.3. “Só sei que nada sei” e a importância da ignorância

17. A vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida

17.1. O método Socrático e o mito da caverna de Platão

18. Teoria e prática no Tribunal do Júri

18.1. Funções do promotor em um julgamento no Tribunal do Júri

18.2. Legítima defesa antecipada

18.3. Injusta agressão

18.4. Agressão atual ou iminente

18.5. Defesa de direito próprio ou de terceiros

18.6. Uso moderado dos meios necessários

18.7. Elemento subjetivo

18.8. Legítima defesa antecipada como causa supralegal de exclusão da ilicitude

18.9. Legítima defesa no Tribunal do Júri

18.9.1. Dos requisitos da legítima defesa

18.9.2. Da legítima defesa putativa

18.9.3. Tréplica

18.9.4. Da ausência da qualificadora de motivo fútil

18.10. Interpretação da legítima defesa clássica e a putativa

18.11. Legítima defesa própria ou de terceiros

18.12. “Psicose” de Alfred Hitchcock aplicado no Tribunal do Júri

18.13. Como construir a retórica de um crime de homicídio premeditado, do marido assassinando a esposa enquanto dormia? (Caso Concreto)

18.14. O processo de Franz Kafka utilizado como retórica no júri

18.15. Tribunal do júri aplicado ao caso da mãe que matou o filho primogênito

18.16. A nobreza do direito descaracterizando a prova processual penal

18.17. Construção da retórica de um sábio observador de causas aplicado no Tribunal do Júri

18.18. Retórica no júri: Júlio César (Shekespeare) aplicado em caso concreto

18.19. Treinamento psicológico do inconsciente e consciente para utilizar em um debate argumentativo

18.19.1. O processo de aprendizado

18.19.2. Competência consciente

18.19.2.1. Os quatro estágios da competência

18.19.3. O Aprendizado

18.19.3.1. Primeira realidade: “Não sei que não sei”!

18.19.3.2. Segunda realidade: “Sei que não sei”!

18.19.3.3. Terceira realidade: “Sei, se prestar muita atenção”!

18.19.3.4. Quarta realidade: “Sei”!

19. A cadeia de custódia no Brasil

20. Corpo de delito, vestígios materiais e local do crime

21. Cadeia de custódia dos vestígios materiais, coleta, tratamentos dos dados e análise

22. Importância da preservação do material custodiado

23. Consequências da quebra da cadeia de custódia

24. Falsas memórias e a decisão do magistrado no processo

24.1. Inúmeros erros judiciários de grande repercussão na mídia, como reparar? Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá são culpados ou inocentes? A sociedade responde

24.2. Das alegadas discussões entre o casal, inclusive naquela noite

25. Falsas memórias registradas pela vítima no julgamento

26. A estratégia de Alexandre “O Grande” da Macedônia aplicada no Tribunal do Júri

27. O grande júri de Minas Gerais (Como construir o personagem e dramatizar no Tribunal do Júri)    

28. O júri enigmático do iluminista da Turma do Pagode

29. Valor jurídico dos meios de prova

30. O Direito Processual Penal Português

31. Condenação de um empresário perante provas inequívocas de sua inocência e a consequente absolvição no Tribunal de Justiça (Caso concreto)

32. A prova criminal e a forma como o direito se processa judicialmente

33. Direito Penal Subterrâneo aplicado em caso concreto

34. A verdade real e a impossibilidade de condenação após manifestação do Ministério Público por absolvição

35. Teoria da cegueira deliberada no conceito e na prática   

36. A nobreza da oratória aplicada na ciência do direito

37. A mentira nos tribunais

37.1. Verdade judicial e sistema de prova no processo penal

37.2. A caracterização de um dever de dizer a verdade

37.3. Momentos e a forma da parte mentir no processo

37.4. A busca da verdade para o juiz

37.5. Critérios para a medição da verdade

37.5.1. O controle da verdade 

38. Memória e falsas memórias

38.1. Código de Processo Penal e as falsas memórias

38.2. A compreensão do fenômeno das falsas memórias

39. A cadeia de custódia e sua aplicação no processo penal

 

Bibliografia

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